sábado, 24 de setembro de 2016

TEMAS DIFÍCEIS DA BÍBLIA - DUAS PROBLEMÁTICAS DECLARAÇOES EM MARCOS 7:15 e 19





DUAS PROBLEMÁTICAS DECLARAÇOES
EM MARCOS 7:15 e 19
                                                             (e  Romanos 14; I Coríntios 8)

 

Introdução

Marcos 7: 15 —     “Nada há fora do homem que, entrando nele o possa contaminar; mas o que sai do homem é o que o contamina.”
Marcos 7: 19 “Porque não lhe entra no coração, mas no ventre, e sai para lugar escuso? E assim considerou ele puros todos os alimentos.”
O    objetivo deste trabalho é esclarecer certas afirmações bíblicas, que por serem mal interpretadas, são usadas em defe­sa de ensinamentos não sancionados pelas Escrituras Sagradas.
Para uma boa compreensão deste assunto três princípios hermenêuticos devem ser relembrados:
1o.)  A Bíblia deve ser seu próprio intérprete.
2o.)  O contexto quase sempre ajuda a explicar o texto.
3o.)  Colocar os fatos narrados em sua moldura histórica.
Para chegarmos ao exato sentido do que Cristo quis dizer com a frase: “Nada há fora do homem que, entrando nele, o possa contaminar;” e a declaração de Marcos “e assim consi­derou ele puros todos os alimentos”, precisamos analisar ou­tras passagens bíblicas, que nos esclarecerão sobre o exato sig­nificado destas afirmativas. As duas mais significativas seriam:
a)     A experiência de Pedro em Atos 10;
b)    Os esclarecimentos paulinos em Romanos 14.
Estaria Cristo com esta declaração anulando ensinamen­tos do Velho Testamento?
A classificação dos animais em limpos e imundos agora deixaria de existir?
Peçamos a Deus que nos esclareça a mente, para enten­dermos com clareza os sábios ensinamentos da Sua Palavra.

Comentários Gerais

1.      A Experiência de Pedro com Cornélio.
Lucas nos relata a experiência com certa pessoa de des­tacada posição social, da cidade de Cesaréia, chamada Corné­lio. São salientados os predicados que ornavam seu caráter:
piedoso e temente a Deus com toda a sua casa, dava muitas es­molas aos necessitados e de continuo orava a Deus. Apesar destes atributos, ele necessitava da orientação divina, para me­lhor compreender o seu plano para conosco. Foi esta a razão que ao estar orando um anjo lhe indicou que devia chamar a Pedro para lhe dar nova orientação.
Cristo, conhecendo que Pedro não estava preparado pa­ra este mister, deu-lhe a visão do terraço, na hora sexta (para nós ao meio dia). Sendo a hora da refeição ele estava com fo­me e ao estar esta sendo preparada, ele viu o céu aberto, do qual descia algo como um grande lençol, repleto de animais próprios e impróprios para a alimentação. Neste ínterim, ele ouve aquelas tradicionais palavras: Levanta-te, Pedro; mata e come (Atos 10: 13). Mas ele replicou com decisão e firmeza:
De modo nenhum, Senhor, porque jamais comi coisa alguma comum e imunda (10: 14). A voz treplica: Ao que Deus puri­ficou não consideres comum (10:15).
O relato sem levar em consideração o contexto, e a inter­pretação através do conjunto das escrituras, pode significar que não há alimentos imundos, já que Deus a todos purificou, po­rém, todos sabemos, que através desta visão, Deus queria ensi­nar a Pedro a não fazer distinção entre pessoas.
Terminada a visão, ao Pedro estar reflexionando sobre seu exato significado, aproximam-se os mensageiros de Cornélio com o inusitado convite para que fosse a sua casa. Iluminado pelo Espírito Santo ele compreendeu o exato significado da visão.
Esta experiência de Pedro nos cientifica de que ele teria recusado seguir àqueles gentios, se a visão não lhe tivesse sido dada. A visão nos mostra ainda, que Deus se utiliza de proces­sos os mais variados, para nos ensinar suas preciosas lições.
A finalidade primordial da visão foi ensinar-lhe que não deveria considerar a nenhum homem comum ou imundo, pois todos são dignos de receber a salvação. Nada neste relato tem a ‘ver com a classificação bíblica de animais próprios e impró­prios para nossa alimentação.
II.     O Problema de Consciência de Romanos 14.
Romanos 14 aparece na Tradução Revista e Atualizada no Brasil com o titulo: “A Tolerância para com os Fracos na Fé”. Aqueles que se opõem aos adventistas julgam encontrar em Romanos 14 poderosa escora para derribar a distinção bí­blica entre animais limpos e imundos e a observância do séti­mo dia.
O renomado estudioso W. Rand em seu Dicionario de la Santa Biblia, pág. 560 afirma:
“Segundo se depreende da própria epístola, o motivo que teve Paulo para escrevê-la foram as desinteligências que surgiam entre os conversos judeus e os conversos gentios, não somente em Roma, mas em todas as partes. O judeu, quanto aos seus privilégios, sentia-se superior ao gentio, o qual por sua vez, não reconhecia tal superioridade, e se sentia desgostoso quando tal se lhe afirmava.”
Conforme o terceiro princípio hermenêutico anteriormen­te citado seria bom destacar:
Com a expansão do cristianismo pela Ásia Menor e Euro­pa, o evangelho foi aceito por gentios e judeus. Os judeus, mes­mo após a sua aceitação do cristianismo, conservavam resquícios da tradição judaica e princípios da lei cerimonial.
O Comentário Adventista diz:
“De fato, os primeiros cristãos não foram solicitados a deixarem repentinamente de comparecer às festas judaicas anuais ou repudiarem de imediato, todos os ritos cerimoniais... O próprio Paulo, após sua conversão, esteve em muitas festas, e conquanto ensinasse que a circuncisão nada era, circuncidou a Timóteo, e concordou em fazer um voto de acordo com estipulações do Antigo Código.”
Além da inoportunidade destas festas e cerimônias dos judeus, o que mais agravava este estado de coisas, era o fato dos judaizantes quererem impor aos gentios estas observâncias. Os gentios não as aceitavam, com isso os judeus se irritavam, tornando o ambiente carregado e comprometedor para a cau­sa do evangelho. Dentre estas pendências, destacava-se a car­ne sacrificada aos ídolos pelos pagãos. Após seu oferecimen­to a Júpiter, Mercúrio, Diana e a outros deuses mitológicos es­ta carne (bovina) era vendida, a preço módico, aos açouguei­ros, que a colocavam com as outras carnes que vendiam. Os judaizantes eram totalmente contrários à compra de carne no açougue, pelo fato de não saberem se ela tinha ou não sido ofe­recida aos ídolos. Os cristãos gentios não eram tão escrupulo­sos e criam que o oferecimento da carne aos ídolos não a con­taminava.
O SDABC tecendo considerações sobre Romanos 14: 1, acentua:
“Débil na fé Isto é, aquele que tinha limitada compre­ensão dos princípios da justiça, ansioso por salvar-se e disposto a fazer tudo quanto cria que dele se exigia. Contudo na imatu­ridade de sua experiência cristã e provavelmente em decorrên­cia de sua crença e educação anteriores, ele procurava assegu­rar salvação pela observância de certos preceitos e regulamentos, que na realidade não se exigiam dele. Para ele tais precei­tos assumiam a maior importância. Julgava-os absolutamen­te necessários à salvação, e ficava escandalizado e confuso, ao ver outros cristãos ao seu redor, sem dúvida mais amadureci­dos e experientes, que não partilhavam destes escrúpulos.”
Com respeito às carnes sacrificadas aos ídolos, quem as julgasse imundas, não as deveria comer, embora não devesse julgar aquele que assim o fizesse.
I Cor. 8, trata do mesmo assunto e a sua leitura nos é mais elucidativa sobre este problema. O ponto capital, tanto em Rom. 14 e I Cor. 8, é concluir que não havia mal nenhum em comer carne sacrificada aos ídolos, mas se isto escandalizasse os irmãos fracos era melhor evitar.
Paulo não visa com estes relatos, determinar que espécie de alimento deve ser ingerido pelos cristãos, como uma exege­se errada poderia mostrar. O fulcro da questão nada tem a ver com regime alimentar como todos os comentaristas reconhe­cem, mas simplesmente um problema de consciência. Em ou­tras palavras recomenda que aquele que é fraco na fé não de­ve ser desprezado pelos demais membros da igreja, mas sim tra­tado com o mesmo amor cristão.
O exegeta Charles R. Erdman em seu Comentário de Ro­manos, pág. 153 se expressa desta maneira:
“Aquele que é débil na fé, que não aprende o pleno sen­tido da salvação pela graça, que pensa que observar certas regras ou preceitos quanto ao alimento ou a ritos religiosos o fará mais aceitável diante de Deus, deve ser recebido na Igreja, contudo, não se deve com ele discutir a respeito desses escrúpulos por ele afagados. Uma pessoa pode admitir que comer ou abster-se de certos alimentos sadios é matéria de indiferença moral: ou­tra pode crer que agradará mais a Deus se apenas se alimentar de legumes.”
Paulo orienta a igreja para o extermínio de partidos, a fim de que a igreja não se dividisse e os dois grupos pudessem viver num espírito de tolerância e harmonia.

Estudo do Contexto de Marcos 7:15 e 19

O evangelista começa o capítulo sete nos informando, que um grupo de fariseus e escribas se aproximou de Cristo para o interrogarem, porque os seus discípulos não seguiam precei­tos estabelecidos pela tradição humana.
O Talmude está repleto de regras e regrinhas orientado­ras de como o povo judeu devia comportar-se em todas as cir­cunstâncias da vida.
Os discípulos e Seu Mestre orientavam-se por princípios elevados, porque advindos da palavra de Deus, e não por regu­lamentos humanos, que naquele tempo eram conhecidos co­mo “Lei Oral” e “Tradição dos Anciãos”. Este comportamen­to díspare fez com que surgissem conflitos entre eles. Por exem­plo, uma destas divergências era quanto a lavar as mãos, não por medidas higiênicas, mas como rito cerimonial.
Como bem nos esclarece o comentarista William Barclay em EI Nueno Testamento, vol. 3, pág. 179.
“Esta era a religião para os fariseus e escribas. Rituais, ce­rimônias, regras e regulamentações como estas era o que se consi­derava a essência do serviço de Deus. A religião ética está imer­sa sob uma massa de tabus, regras e regulamentações.”
A resposta de Cristo é um terrível libelo aos ensinamentos dos homens:
“Respondeu-lhes: Bem profetizou Isaías, a respeito de vós, hipócritas, como está escrito:”
“Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim.”
“E em vão me adoram, ensinando doutrinas que são pre­ceitos de homens.”
“Negligenciando o mandamento de Deus, guardais a tra­dição dos homens.” Mar. 7: 6-8.

A verdadeira Contaminação

Ao ventilar este ponto negativo, totalmente farisaico, Je­sus chamou a multidão para junto de si e disse: “Ouvi-me, to­dos vós, e compreendei.” Marc. 7:14.
Cristo lhes ensina o que na realidade contaminava o ho­mem. Através de uma linguagem figurada procurou mostrar-lhes que o verdadeiro objetivo da religião, consistia em liber­tar o cristianismo do legalismo. Apresentou-lhes o fato de que o coração é a fonte de toda a contaminação. “Nada há, fora do homem, que entrando nele, o possa contaminar, mas o que sai dele, isso é que contamina o homem.” Marc. 7: 15.
Não há nenhuma preocupação, neste relato, em apresen­tar provas de que este alimento é limpo ou impuro, mas apre­sentar ao povo a necessidade de abandonar doutrinas, que são preceitos dos homens, e seguirem a religião pura ensinada por Cristo.
O  Comentário Expositivo do Evangelho Segundo Marcos de J. C. Hyle, pág. 69, consigna:
“A pureza moral não depende de lavar ou deixar de lavar, de manusear ou deixar de manusear, de comer ou deixar de comer como queriam e ensinavam os escribas e fariseus.”
Jesus queria adverti-los de que não valeria nada fazerem tremendos esforços se não tivessem o verdadeiro Deus. O re­sultado de lavar as mãos seria inútil, como o próprio Cristo dis­se, se o coração estivesse inundado de lascívia, de prostituição, furtos, homicídios, adultérios, avareza, malícia, dolo, inveja, soberba e loucura. Marc. 7:21-22.

Purificando Todos os Alimentos

Ao Deus estabelecer o homem na Terra, indicou-lhes pre­cisamente qual deveria ser sua alimentação. O registro divino nos ensina que o homem devia comer os produtos do campo e das árvores, ou sejam: grãos, nozes e frutas.
Gênesis 1: 29, declara:
“E disse Deus ainda: Eis que vos tenho dado todas as er­vas que dão semente e se acham na superfície de toda a terra, e todas as árvores em que há fruto que dê semente; isso vos será para mantimento.”
Após o dilúvio, pela escassez destes alimentos, permitiu-se ao homem a alimentação cárnea; porém, a Bíblia é bastante clara na distincão entre animais próprios para a alimentação e impróprios para este mister, de conformidade com Levítico 11. Neste capítulo notaremos uma classificacão de alimentos apro­vados por Deus, isto é, alimentos puros, e também uma série de alimentos considerados imundos. Esta classificação é divi­na, transmitida a Moisés, para que por seu intermédio o povo de Israel a praticasse e posteriormente todos os que pautassem a sua vida pelos princípios da Palavra de Deus. Como Adven­tistas do Sétimo Dia, ou israelitas modernos, cremos que esta classificação perdura, basta para isto aceitarmos o propósito divino ao fazer esta distinção e considerarmos a Bíblia como um todo inspirada por Deus.
O contexto geral do capitulo sete de Marcos nos mostra que Jesus não está interessado em falar se esta ou aquela co­mida é pura ou imunda, mas em ensinar ao povo judeu e a nós como igreja cristã que o essencial é aceitarmos a Bíblia e não o que dizem os homens em suas doutrinas erradas.
O SDABC corrobora as afirmações anteriores ao declarar sobre Marcos 7: 15 o seguinte: “Foi sempre, e exclusivamente contra preceitos de homens (v. 7) que Jesus protestou em agu­da distinção do mandamento de Deus (v. 8), como se apresen­ta nas Escrituras. Aplicar os versos 15-23 ao caso de alimen­tos puros e impuros é ignorar completamente o contexto. Ti­vesse Jesus nessa ocasião eliminado a distinção entre as carnes limpas e imundas e seria óbvio que Pedro não teria, posterior-mente, respondido como respondeu á idéia de comer alimentos impuros.”

E Assim Considerou Ele Puros Todos os Alimentos

Esta declaração de Marcos tem sido problemática para copistas, teólogos, exegetas e comentaristas:
Alguns têm declarado que esta afirmação do verso 19, em grego: kabarixwn pant  a ta brwuata —    catharidzon panta ta bromata - não se encontrava no original de muitos manuscritos, sendo portanto um acréscimo posterior. O renomado exegeta Bruce M. Metzger, com sua autoridade inquestionável, no livro:
A Textual Commentary on the Greek New Testament pág. 95 ao tecer considerações sobre este verso declara: o peso esmaga­dor dos manuscritos nos convencem de que esta afirmação foi escrita por Marcos. Diante da dificuldade do verbo purificar, muitos copistas tentaram correções e melhorias. Metzger con­clui: Muitos eruditos modernos, seguindo a interpretação su­gerida por Orígenes e Crisóstomo consideram o verbo cataridzo, ligado gramaticalmente com “leguei” do verso 18 tomando as­sim o comentário do evangelista com as implicações das pala­vras de Jesus concernentes às leis dietéticas judaicas.
Esta mesma idéia é esposada pelo livro Consultoria Doutri­nária da Casa Publicadora Brasileira, págs. 130 a 132, das quais destacamos:
“Nalgumas Bíblias a declaração final do versículo19, pa­rece fazer da instrução de Cristo, com o sentido de que o pro­cesso da digestão e eliminação tem o efeito de ‘purificar todos os alimentos’. O texto grego, porém, torna evidente que estas palavras não são de Cristo, mas sim de Marcos, e constituem seu comentário sobre o que Cristo queria dizer. Por conseguin­te’ é necessário interpretar esta expressão sob o aspecto das palavras ‘Então lhes disse’, do versículo 18. Destarte a última frase do versículo 19 rezaria assim: ‘(Então lhes disse isto), pu­rificando todos os alimentos’ ou ‘considerando puros todos os alimentos’ —    a saber, sem levar em consideração se a pessoa que comia realizara ou não a ablução cerimonial preceituada. Era essa a questão em debate (verso 2).”
“Em segundo lugar, convém notar que a palavra grega bro­mata, traduzida por alimentos, significa simplesmente ‘o que se come’, e inclui todas as espécies de alimentos; jamais distin­gue a carne dos animais de outras espécies de alimentos. Res­tringir as palavras ‘considerou puros todos os alimentos’ aos alimentos cárneos e inferir que Cristo aboliu a distinção entre as carnes limpas e imundas usadas como alimento (ver Lev. 11), é desconhecer completamente o sentido do texto grego.
“Percebe-se, pois, que o versículo 19 não foi acrescenta­do, mas que a expressão final deste versículo não foi usada por Cristo, e sim, por Marcos, para indicar que a cerimônia de lavar as mãos várias vezes antes de comer não por limpeza, mas por formalidade nada tinha que ver com a salvação. Isto, no entanto, não quer dizer que se deva comer com as mãos sujas, ou que se possam usar todas e quaisquer carnes de animais, mes­mo dos que foram proibidos em Lev. 11.”
Outra autoridade, não menos destacada, Marvin R. Vin­cent, em Word Studies in the New Testament, vol. 1, pág. 201, afirma sobre Marcos 7: 19:
“Cristo estava enfatizando a verdade de que toda conta­minacão vem de dentro. Isto era em face das distinções rabínicas entre alimentos limpos e imundos. Cristo declara que a impureza levítica, como o comer sem lavar as mãos, é de pou­ca importância quando comparada com a impureza moral. Pe­dro’ ainda sob a influência dos antigos conceitos, não conse­gue entender a declaração e pede uma explicação (Mat. 15: 15), que Cristo dá nos versos 18-20. As palavras ‘purificando todos os alimentos’, não são de Cristo, mas do evangelho, explican­do o significado das palavras de Cristo; a Versão Revisada do Novo Testamento, portanto, traduz corretamente ‘isto ele dis­se (em itálico), tornando limpos todos os alimentos.”
“Esta era a interpretação de Crisóstomo, que diz em sua homília sobre Mateus: ‘Porém, Marcos diz que ele disse estas coisas tornando puros todos os alimentos. Canon Farrar re­fere-se a uma passagem citada de Gregório Taumaturgo: ‘E o Salvador, que purifica todos os alimentos diz’ . .

Conclusão

Nada melhor do que concluir este trabalho, com as opor­tunas palavras de J. C. RyIe, em seu Comentário Expositivo do Evangelho Segundo Marcos, ao tecer considerações sobre o capítulo sete de Marcos:

“Devemos pedir diariamente o ensino do Espírito Santo, se quisermos adiantar-nos no conhecimento das coisas divinas. Sem o Espírito Santo a inteligência mais robusta e o raciocínio mais vigoroso pouco nos farão adiantar. Na leitura da Bíblia e na atenção que prestamos à pregação da Palavra, tudo depen­de do espírito com que lemos e ouvimos.

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