quinta-feira, 9 de julho de 2020

Escrita Bíblica

Quando os livros bíblicos foram escritos, o material utilizado era o papiro (folha de uma planta que cresce nas margens do rio Nilo, no Egito) ou o pergaminho (couro de carneiro). Esses dois materiais eram muito caros e poucas pessoas podiam comprá-los, principalmente quando tinham que ser trazidos de outro país (como era o caso do papiro que vinha do Egito). Exatamente por isso, quando alguém escrevia em um papiro ou pergaminho, tinha que aproveitar o máximo possível o espaço existente na folha. Assim, quando escreviam, os autores bíblicos não utilizavam espaços entre as palavras, como nós fazemos hoje em dia.


Antes, a Bíblia como livro não existia, era traansmitida oralmente. Cada chefe de família tinha a responsabilidade de ensinar seus filhos a palavra de Deus como havia aprendido de seus pais: “Estas palavras que, hoje, te ordeno estarão no teu coração; tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te, e ao levantar-te” (Deuteronômio 6.6,7)

Os ensinos transmitidos nas famílias começaram a ser escritos assim que surgiu a escrita. Foram escritos em madeira, blocos de argila e principalmente em pedras (Êxodo 34:1, 27,28). Moisés foi o primeiro escritor da Bíblia.

Devido às dificuldades de carregar os escritos em pedra, principalmente no êxodo, começou-se a escrever em peles de animais e em papiro (casca de uma planta). Eram guardados em vasos de barro para durar mais tempo. Depois começaram a tratar o couro e costurá-lo, enrolando com duas hastes de madeira para dar firmeza e assim puderam condensar um livro inteiro em um só pergaminho.

Escribas e Massoretas, estudiosos e tradutores trabalharam muito para preservar e traduzir a Bíblia. Por séculos a Bíblia era um livro difícil de ser encontrado. Era copiado manualmente e este trabalho durava meses ou anos. Por amor à Palavra de Deus, pessoas preservaram a Bíblia e chegavam a morrer por esta causa.

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