Quando os livros bíblicos foram escritos, o material
utilizado era o papiro (folha de uma planta que cresce nas margens do rio Nilo,
no Egito) ou o pergaminho (couro de carneiro). Esses dois materiais eram muito
caros e poucas pessoas podiam comprá-los, principalmente quando tinham que ser
trazidos de outro país (como era o caso do papiro que vinha do Egito).
Exatamente por isso, quando alguém escrevia em um papiro ou pergaminho, tinha
que aproveitar o máximo possível o espaço existente na folha. Assim, quando
escreviam, os autores bíblicos não utilizavam espaços entre as palavras, como
nós fazemos hoje em dia.
Antes,
a Bíblia como livro não existia, era traansmitida oralmente. Cada chefe de
família tinha a responsabilidade de ensinar seus filhos a palavra de Deus como
havia aprendido de seus pais: “Estas
palavras que, hoje, te ordeno estarão no teu coração; tu as inculcarás a teus
filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao
deitar-te, e ao levantar-te”
(Deuteronômio 6.6,7)
Os
ensinos transmitidos nas famílias começaram a ser escritos assim que surgiu a
escrita. Foram escritos em madeira, blocos de argila e principalmente em pedras
(Êxodo 34:1, 27,28). Moisés foi o primeiro escritor
da Bíblia.
Devido
às dificuldades de carregar os escritos em pedra, principalmente no êxodo,
começou-se a escrever em peles de animais e em papiro (casca de uma planta).
Eram guardados em vasos de barro para durar mais tempo. Depois começaram a
tratar o couro e costurá-lo, enrolando com duas hastes de madeira para dar
firmeza e assim puderam condensar um livro inteiro em um só pergaminho.
Escribas
e Massoretas, estudiosos e tradutores trabalharam muito para preservar e
traduzir a Bíblia. Por séculos a Bíblia era um livro difícil de ser encontrado.
Era copiado manualmente e este trabalho durava meses ou anos. Por amor à
Palavra de Deus, pessoas preservaram a Bíblia e chegavam a morrer por esta
causa.
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