quinta-feira, 9 de julho de 2020

Juízes

Hebreus 11.30-32
Após a conquista de Canaã com Josué, o povo de Deus lutou muito contra os inimigos nas terras ao redor, mas o pior foi que o próprio povo de Deus estava caindo em idolatria e se corrompendo com os costumes daqueles povos.
Depois que Josué morreu, Deus levantava pessoas com unção para governar o povo, julgar suas causas e principalmente liderar suas batalhas em defesa de sua terra. Contudo o livros dos Juízes relata que quando faltava um juiz o povo voltava a abandonar seu Deus.
O primeiro dos Juízes foi Josué e o último foi Samuel, o sacerdote e profeta. Os livros que contam as histórias deste período são: Josué, Juízes e I Samuel.
JUÍZES DE ISRAEL
Nome
Dados biográficos
Referências
Otniel
Conquistou uma cidade cananéia chamada Debir.
Jz 1.12-13;
3.7-11
Eúde
Matou a Eglom, rei de Moabe, e venceu os moabitas.
Jz 3.12-30
Sangar
Matou 600 filisteus com uma aguilhada de bois.
Jz 3.31
Débora
Convenceu a Baraque para que dirigisse o exército israelita ao triunfo na batalha contra Sísera
Jz 4—5
Gideão
Derrubou o altar de Baal e recebeu o nome de Jerubaal. Com 300 homens derrotou a 135 mil midianitas.
Jz 6—8
Tola
Julgou durante 23 anos
Jz 10.1-2
Jair
Julgou durante 22 anos
Jz 10.3-5
Jefté
Expulso de sua casa por seus meio irmãos, foi logo nomeado juiz de Israel. Venceu os amonitas e cumpriu sua promessa de oferecer sua filha ao Senhor
Jz 11.1—12.7
Ibsã
Julgou durante 7 anos
Jz 12.9-10
Elom
Julgou durante 10 anos
Jz 12.11-12
Abdom
Julgou durante 8 anos
Jz 12.13-15
Sansão
Matou mil filisteus com uma queixada de jumentos; foi enganado por Dalila; destruiu um templo filisteu; julgou durante 20 anos.
Jz 13—16
Samuel
Dedicado a Deus desde seu nascimento, que o chamou diretamente; foi o último dos juízes de Israel e o profeta que ungiu o primeiro rei.
1 e 2 Samuel

A conquista de Canaã e o período dos juízes

Depois da morte de Moisés (Dt 34), a direção do povo foi colocada nas mãos de Josué, a quem coube guiá-lo ao país de Canaã, a Terra Prometida. A entrada naqueles territórios iniciou-se com a passagem do Jordão, fato de grande significação histórica, porque com ela inaugurava-se um período decisivo para a constituição da futura nação israelita (Js 1—3).
Conquistar e assentar-se em Canaã não se tornou empresa fácil. Foi um longo e duro processo (cf. Jz 1), às vezes, de avanço pacífico, mas, às vezes, de inflamados choques com os hostis povos cananeus (cf. Jz 4—5), formados por populações diferentes entre si, ainda que todas pertencentes ao comum tronco semítico; muitas delas terminaram absorvidas por Israel (cf. Js 9).
Naquele tempo da chegada e conquista de Canaã, os grandes impérios do Egito e da Mesopotâmia já haviam iniciado a sua decadência. Destes eram vassalos os pequenos Estados cananeus, de economia agrícola e cuja administração política limitava-se, geralmente, a uma cidade de relativa importância nos limites das suas terras. Em relação à religião, caracterizava-se sobretudo pelos ritos em honra a Baal, Aserá e Astarote, e a deuses secundários, geralmente divindades da fecundidade.
A etapa conhecida como “período dos juízes de Israel” sucedeu à morte de Josué (Js 24.29-32). Desenvolveu-se entre os anos 1200 e 1050 a.C., e a sua característica mais evidente foi, talvez, a distribuição dos israelitas em grupos tribais, mais ou menos independentes e sem um governo central que lhes desse um mínimo sentido de organização política. Naquelas circunstâncias surgiram alguns personagens que assumiram a direção de Israel e que, ocasionalmente, atuaram como estrategistas e o guiaram nas suas ações de guerra (ver, p. ex., em Jz 5, o Cântico de Débora, que celebra o triunfo de grupos israelitas aliados contra as forças cananéias).
Entre todos os povos vizinhos, foram, provavelmente, os filisteus que representaram para Israel a mais grave ameaça. Procedentes de Creta e de outras ilhas do Mediterrâneo oriental, os filisteus, conhecidos também como “os povos do mar”, que primeiramente haviam intentado sem êxito penetrar no Egito, apoderaram-se depois (por volta de 1175 a.C.) das planícies costeiras da Palestina meridional. Ali estabeleceram-se e constituíram a “Pentápolis”, o grupo das cinco cidades filistéias: Asdode, Gaza, Asquelom, Gate e Ecrom (1Sm 6.17), cujo poder reforçou-se com a sua aliança e também com o monopólio da manufatura do ferro, utilizado tanto nos seus trabalhos agrícolas quanto nas suas ações militares (1Sm 13.19-22).

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