Hebreus 11.30-32
Após a conquista de
Canaã com Josué, o povo de Deus lutou muito contra os inimigos nas terras ao
redor, mas o pior foi que o próprio povo de Deus estava caindo em idolatria e
se corrompendo com os costumes daqueles povos.
Depois que Josué
morreu, Deus levantava pessoas com unção para governar o povo, julgar suas
causas e principalmente liderar suas batalhas em defesa de sua terra. Contudo o
livros dos Juízes relata que quando faltava um juiz o povo voltava a abandonar
seu Deus.
JUÍZES DE ISRAEL
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Nome
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Dados biográficos
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Referências
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Otniel
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Conquistou uma cidade cananéia chamada Debir.
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Jz 1.12-13;
3.7-11 |
Eúde
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Matou a Eglom, rei de Moabe, e venceu os moabitas.
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Jz 3.12-30
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Sangar
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Matou 600 filisteus com uma aguilhada de bois.
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Jz 3.31
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Débora
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Convenceu a Baraque para que dirigisse o exército israelita ao triunfo
na batalha contra Sísera
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Jz 4—5
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Gideão
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Derrubou o altar de Baal e recebeu o nome de Jerubaal. Com 300 homens
derrotou a 135 mil midianitas.
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Jz 6—8
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Tola
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Julgou durante 23 anos
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Jz 10.1-2
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Jair
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Julgou durante 22 anos
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Jz 10.3-5
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Jefté
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Expulso de sua casa por seus meio irmãos, foi logo nomeado juiz de
Israel. Venceu os amonitas e cumpriu sua promessa de oferecer sua filha
ao Senhor
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Jz 11.1—12.7
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Ibsã
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Julgou durante 7 anos
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Jz 12.9-10
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Elom
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Julgou durante 10 anos
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Jz 12.11-12
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Abdom
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Julgou durante 8 anos
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Jz 12.13-15
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Sansão
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Matou mil filisteus com uma queixada de jumentos; foi enganado por
Dalila; destruiu um templo filisteu; julgou durante 20 anos.
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Jz 13—16
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Samuel
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Dedicado a Deus desde seu nascimento, que o chamou diretamente; foi o
último dos juízes de Israel e o profeta que ungiu o primeiro rei.
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1 e 2 Samuel
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A conquista de Canaã e o período dos juízes
Depois
da morte de Moisés (Dt 34), a direção do povo foi colocada nas mãos de Josué, a
quem coube guiá-lo ao país de Canaã, a Terra Prometida. A entrada naqueles
territórios iniciou-se com a passagem do Jordão, fato de grande significação
histórica, porque com ela inaugurava-se um período decisivo para a constituição
da futura nação israelita (Js 1—3).
Conquistar
e assentar-se em Canaã não se tornou empresa fácil. Foi um longo e duro
processo (cf. Jz 1), às vezes, de avanço pacífico, mas, às vezes, de inflamados
choques com os hostis povos cananeus (cf. Jz 4—5), formados por populações
diferentes entre si, ainda que todas pertencentes ao comum tronco semítico;
muitas delas terminaram absorvidas por Israel (cf. Js 9).
Naquele
tempo da chegada e conquista de Canaã, os grandes impérios do Egito e da
Mesopotâmia já haviam iniciado a sua decadência. Destes eram vassalos os
pequenos Estados cananeus, de economia agrícola e cuja administração política
limitava-se, geralmente, a uma cidade de relativa importância nos limites das
suas terras. Em relação à religião, caracterizava-se sobretudo pelos ritos em
honra a Baal, Aserá e Astarote, e a deuses secundários, geralmente divindades
da fecundidade.
A
etapa conhecida como “período dos juízes de Israel” sucedeu à morte de Josué
(Js 24.29-32). Desenvolveu-se entre os anos 1200 e 1050 a.C., e a sua
característica mais evidente foi, talvez, a distribuição dos israelitas em
grupos tribais, mais ou menos independentes e sem um governo central que lhes
desse um mínimo sentido de organização política. Naquelas circunstâncias
surgiram alguns personagens que assumiram a direção de Israel e que,
ocasionalmente, atuaram como estrategistas e o guiaram nas suas ações de guerra
(ver, p. ex., em Jz 5, o Cântico de Débora, que celebra o triunfo de grupos
israelitas aliados contra as forças cananéias).
Entre
todos os povos vizinhos, foram, provavelmente, os filisteus que representaram
para Israel a mais grave ameaça. Procedentes de Creta e de outras ilhas do
Mediterrâneo oriental, os filisteus, conhecidos também como “os povos do mar”,
que primeiramente haviam intentado sem êxito penetrar no Egito, apoderaram-se
depois (por volta de 1175 a.C.) das planícies costeiras da Palestina
meridional. Ali estabeleceram-se e constituíram a “Pentápolis”, o grupo das
cinco cidades filistéias: Asdode, Gaza, Asquelom, Gate e Ecrom (1Sm 6.17), cujo
poder reforçou-se com a sua aliança e também com o monopólio da manufatura do
ferro, utilizado tanto nos seus trabalhos agrícolas quanto nas suas ações
militares (1Sm 13.19-22).
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