Os descendentes dos patriarcas foram para o Egito a convite de José
filho de Israel que era governador durante um tempo de fome em Canaã.
O povo de Deus cresceu e viveu 430 anos 110 Egito e foi escravizado pelo
faraó s Deus prometeu lhes dar um libertador. Então Deus chamou a Moisés e este
tirou a Israel do Egito.
Após a libertação do povo com as Dez pragas e a travessia do mar
vermelho. O povo caminhou por quarenta anos no deserto e conquistou a terra
prometida. Neste período foi construído o tabernáculo e as leis foram
estabelecidas.
AS DEZ PRAGAS
1
Água em sangue
2
Enxame de Rãs
3
Enxame de piolhos
4
Enxame de Mosquitos
5
Peste nos animais
6
Úlceras nas pessoas
7
Chuva de fogo e saraiva
8
Gafanhotos
9
Trevas
10
Morte dos primogênitos
AS DEZ PRAGAS |
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1
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Água em sangue
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2
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Enxame de Rãs
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3
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Enxame de piolhos
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4
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Enxame de Mosquitos
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5
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Peste nos animais
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6
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Úlceras nas pessoas
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7
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Chuva de fogo e saraiva
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8
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Gafanhotos
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9
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Trevas
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10
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Morte dos primogênitos
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A saída do Egito
A situação política e social das tribos israelitas,
do Egito e dos países do Oriente Médio, no período que vai da morte de José à
época de Moisés, sofreu mudanças consideráveis.
O Egito viveu um tempo de prosperidade depois de
expulsar do país os invasores hicsos. Este povo oriundo da
Mesopotâmia, depois de passar por Canaã, havia se apropriado, no início do séc.
XVIII a.C., da fértil região egípcia do delta do Nilo. Os hicsos dominaram no
Egito cerca de um século e meio, e, provavelmente, foi nesse tempo que Jacó se
instalou ali com toda a sua família. Esta poderia ser a explicação da acolhida
favorável que foi dispensada ao patriarca, e de que alguns dos seus
descendentes, como aconteceu com José (Gn 41.37-43), chegaram a ocupar postos
importantes no governo do país.
A situação mudou quando os hicsos foram finalmente
expulsos do Egito. Os estrangeiros residentes, entre os quais encontravam-se os
israelitas, foram submetidos a uma dura opressão. Essa mudança na situação
política está registrada em Êx 1.8, que diz que subiu ao trono do Egito um novo
rei “que não conhecera a José.” Durante o mandato daquele faraó, os israelitas
foram obrigados a trabalhar em condições subumanas na edificação das cidades
egípcias de Pitom e Ramessés (Êx 1.11). Porém, em tais circunstâncias, teve
lugar um acontecimento que haveria de permanecer gravado, para sempre, nos
anais de Israel: Deus levantou um homem, Moisés, para constituí-lo libertador
do seu povo.
Moisés, apesar de hebreu por nascimento, recebeu
uma educação esmerada na própria corte do faraó. Certo dia, Moisés viu-se
obrigado a fugir para o deserto, e ali Javé (nome explicado em
Êx 3.14 como “EU SOU O QUE SOU”) revelou-se a ele e lhe deu a missão de
libertar os israelitas da escravidão a que estavam submetidos no Egito (Êx
3.1—4.17). Regressou Moisés ao Egito e, depois de vencer com palavras e ações
maravilhosas a resistência do faraó, conseguiu que a multidão dos israelitas se
colocasse em marcha em direção ao deserto do Sinai.
Esse capítulo da história de Israel, a libertação
do jugo egípcio, marcou indelevelmente a vida e a religião do povo. A data
precisa desse acontecimento não pode ser determinada. Têm-se sugerido duas
possibilidades: até meados do séc. XV e até meados do séc. XIII. (Neste último
caso seria durante o reinado de Ramsés II ou do seu filho Meneptá.).
Durante os anos de permanência no deserto do Sinai,
enquanto os israelitas dirigiam-se para Canaã, produziu-se um acontecimento de
importância capital: Deus instituiu a sua Aliança com o seu povo escolhido (Êx
19). Essa Aliança significou o estabelecimento de um relacionamento singular
entre Javé e Israel, com estipulações fundamentais que ficaram fixadas na lei
mosaica, cuja síntese é o Decálogo (Êx 20.1-17).
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