quinta-feira, 9 de julho de 2020

Patriarcas

Hebreus 11.8-22
Os primeiros homens a servir a Deus foram chamados de patriarcas porque foram pais de muitos filhos que formaram um povo separado conhecidos como hebreus ou judeus. Viveram em Canaã onde se tomou sua terra. O que os diferenciava na verdade foi a sua fé. Foram os primeiros a servir a Deus, chamados pais da fé.
    O livro de Gênesis conta a história dos patriarcas e toda a Bíblia continua citando o nome deles. Os principais patriarcas foram Abraão, Isaque e Jacó. Também José do Egito foi importante para o povo de Israel. Este período marcou a formação da fé. Tudo o que eles criam foi transmitido pelas gerações para seus filhos e filhos de seus filhos. Os nomes dos doze filhos de Jacó deram nome ás famílias ou tribos de Israel:
AS DOZE TRIBOS DE ISRAEL
1
2
Aser
3
Naftali
4
Issacar
5
Gade
6
Efraim
7
Zebulom
8
Rúbem
9
Simeão
10
Judá
11
Efraim
Filhos de José
12
Manasses

A tribo de Levi não é listada porque foram separados do restante de seus irmãos para se dedicar exclusivamente ao sacerdócio (Deuteronômio 10.9). Recebiam os dízimos do povo para seu sustento (Número 18.21-26) e habitavam nas cidades das outras tribos recebendo uma porção especial (Números 35.8) principalmente na tribo de Judá (Josué 21.41).

A época dos patriarcas

Os personagens do Antigo Testamento, habitualmente denominadas “patriarcas”, eram chefes de grupos familiares seminômades que iam de um lugar a outro em busca de comida e água para os seus rebanhos. Não havendo chegado ainda à fase cultural do sedentarismo e dos trabalhos agrícolas, os seus assentamentos eram, em geral, eventuais: duravam o tempo em que os seus gados demoravam para consumir os pastos.
Gênesis oferece uma visão particular do começo da história de Israel, que é mais propriamente a história de uma família. Procedentes da cidade mesopotâmica de Ur dos caldeus, situada junto ao Eufrates, Abraão e a sua esposa chegaram ao país de Canaã. Deus havia prometido a Abraão que faria dele uma grande nação (Gn 12.1-3; cf. 15.1-21; 17.1-4); e, conforme essa promessa, nasceu o seu filho Isaque, que, por sua vez, foi o pai de Jacó. Durante a sua longa viagem, primeiro na direção norte e depois na direção sul, Abraão deteve-se em diversos lugares mencionados na Bíblia: Harã, Siquém, Ai e Betel (Gn 11.31—12.9); atravessou a região desértica do Neguebe e chegou até o Egito, de onde, mais tarde, regressou para, finalmente, estabelecer-se em um lugar conhecido como “os carvalhais de Manre”, junto a Hebrom (Gn 13.1-3,18).
Ao morrer Abraão (Gn 25.7-11; cf. 23.2,17-20), Isaque converte-se no protagonista do relato bíblico, que o apresenta como habitante de Gerar e Berseba (Gn 26.6,23), lugares do Neguebe (Gn 24.62), na região meridional da Palestina. Isaque, herdeiro das promessas de Deus a Abraão, aparece no meio de um quadro descritivo da vida seminômade do segundo milênio a.C.: busca de campos de pastoreio, assentamentos provisórios, ocasionais trabalhos agrícolas nos limites de povoados fronteiriços e discussões por causa dos poços de água onde se dava de beber ao gado (Gn 26).

Depois de Isaque, a atenção do relato concentra-se nos conflitos pessoais surgidos entre Jacó e o seu irmão Esaú, que são como que uma visão antecipada dos graves problemas que, posteriormente, haveriam de acontecer entre os israelitas, descendentes de Jacó, e os edomitas, descendentes de Esaú. A história de Jacó é mais longa e complicada que as anteriores. Consta de uma série de relatos entrelaçados: a fuga do patriarca para a região mesopotâmica de Padã-Arã; a inteligência e a riqueza de Jacó; o regresso a Canaã; o episódio de Peniel, onde Deus mudou o nome de Jacó para Israel (Gn 32.28); a revelação de Deus e a renovação das suas promessas (Gn 35.1-15); a história de José e a morte de Jacó no Egito (Gn 37.1—50.14).

Nenhum comentário:

Postar um comentário