Hebreus 11.8-22
Os primeiros homens a servir a Deus foram chamados de patriarcas porque
foram pais de muitos filhos que formaram um povo separado conhecidos como
hebreus ou judeus. Viveram em Canaã onde se tomou sua terra. O que os
diferenciava na verdade foi a sua fé. Foram os primeiros a servir a Deus,
chamados pais da fé.
AS DOZE TRIBOS DE ISRAEL
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1
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Dã
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2
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Aser
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3
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Naftali
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4
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Issacar
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5
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Gade
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6
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Efraim
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7
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Zebulom
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8
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Rúbem
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9
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Simeão
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10
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Judá
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11
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Efraim
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Filhos de José
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12
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Manasses
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A tribo de Levi não é listada porque foram separados do restante de seus irmãos para se dedicar exclusivamente ao sacerdócio (Deuteronômio 10.9). Recebiam os dízimos do povo para seu sustento (Número 18.21-26) e habitavam nas cidades das outras tribos recebendo uma porção especial (Números 35.8) principalmente na tribo de Judá (Josué 21.41).
A época dos patriarcas
Os personagens do Antigo
Testamento, habitualmente denominadas “patriarcas”, eram chefes de grupos
familiares seminômades que iam de um lugar a outro em busca de comida e água
para os seus rebanhos. Não havendo chegado ainda à fase cultural do
sedentarismo e dos trabalhos agrícolas, os seus assentamentos eram, em geral,
eventuais: duravam o tempo em que os seus gados demoravam para consumir os
pastos.
Gênesis oferece uma visão particular do começo da história de Israel, que é
mais propriamente a história de uma família. Procedentes da cidade mesopotâmica
de Ur dos caldeus, situada junto ao Eufrates, Abraão e a sua esposa chegaram ao
país de Canaã. Deus havia prometido a Abraão que faria dele uma grande nação
(Gn 12.1-3; cf. 15.1-21; 17.1-4); e, conforme essa promessa, nasceu o seu filho
Isaque, que, por sua vez, foi o pai de Jacó. Durante a sua longa viagem,
primeiro na direção norte e depois na direção sul, Abraão deteve-se em diversos
lugares mencionados na Bíblia: Harã, Siquém, Ai e Betel (Gn 11.31—12.9); atravessou
a região desértica do Neguebe e chegou até o Egito, de onde, mais tarde,
regressou para, finalmente, estabelecer-se em um lugar conhecido como “os
carvalhais de Manre”, junto a Hebrom (Gn 13.1-3,18).
Ao morrer Abraão (Gn 25.7-11;
cf. 23.2,17-20), Isaque converte-se no protagonista do relato bíblico, que o
apresenta como habitante de Gerar e Berseba (Gn 26.6,23), lugares do Neguebe
(Gn 24.62), na região meridional da Palestina. Isaque, herdeiro das promessas
de Deus a Abraão, aparece no meio de um quadro descritivo da vida seminômade do
segundo milênio a.C.: busca de campos de pastoreio, assentamentos provisórios,
ocasionais trabalhos agrícolas nos limites de povoados fronteiriços e
discussões por causa dos poços de água onde se dava de beber ao gado (Gn 26).
Depois de Isaque, a atenção do
relato concentra-se nos conflitos pessoais surgidos entre Jacó e o seu irmão
Esaú, que são como que uma visão antecipada dos graves problemas que,
posteriormente, haveriam de acontecer entre os israelitas, descendentes de
Jacó, e os edomitas, descendentes de Esaú. A história de Jacó é mais longa e
complicada que as anteriores. Consta de uma série de relatos entrelaçados: a
fuga do patriarca para a região mesopotâmica de Padã-Arã; a inteligência e a
riqueza de Jacó; o regresso a Canaã; o episódio de Peniel, onde Deus mudou o
nome de Jacó para Israel (Gn 32.28); a revelação de Deus e a renovação das suas
promessas (Gn 35.1-15); a história de José e a morte de Jacó no Egito (Gn
37.1—50.14).
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