ESBOÇO 543
TEMA: A DÚVIDA
“...o
que duvida é semelhante à onda do mar, que levada pelo vento é lançada de uma parte
para outra parte.” Tg 1.6
A dúvida e a falta de confiança
são impedimentos para o desenvolvimento do ser humano. Duvidar no “Gr. Significa
Diakrino, duvidar e vacilar.” A dúvida conduz o indivíduo a não tomar certas
decisões importantes na vida. A certeza naquilo que a pessoa tem em sua mente é
determinante para realizá-las, maiormente quando essa certeza é naquilo que Deus
possa realizar em seu favor. A confiança facilita a tomada de decisões
admiráveis. Sucintamente escreverei sobre a dúvida, a esperança e a confiança.
A dúvida
As
dúvidas não permitem determinar o que o individuo realmente quer, pois o
desempenho de cada um em todos os sentidos da vida depende muito das decisões
que ele tomar, por isso o indivíduo precisa ter muito cuidado para não ser dominado
pela dúvida e falta de confiança, pois cada um é responsável pelas decisões.
Muitas vezes o indivíduo é advertido austeramente para que a dúvida não lhe
cause grandes prejuízos, na dúvida não ultrapasse, principalmente nas travessias
das linhas férreas. As decisões devem ser tomadas seguramente e no momento
certo, pois os duvidosos permanentes não buscam seus objetivos. A dúvida
acontece quando a pessoa desconhece o seu potencial, ela pode ocorrer em alguns
momentos, porém não deve ser algo permanente, mas somente enquanto o indivíduo
não define o que realmente quer. A dúvida não é tão danosa, ela faz o individuo
refletir antes de fazer a suas escolhas e tomarem as decisões, ou seja, sim ou
não, vou ou não vou, faço ou não faço? É nesse momento que o individuo deve
avaliar bem, tanto as impossibilidades quando as possibilidades para então
decidir o que fazer.
Dúvida e falta de
confiança
As
duas coisas não devem prevalecer no ser humano, principalmente sobre aqueles
que crêem em Deus, pois a dúvida e a falta de confiança “fé” podem influenciar
negativamente no relacionamento com seu criador, “Ora, sem fé é impossível
agradar-lhe” (Hb 11.6). Todo indivíduo deve conhecê-lo profundamente para que
não haja dúvida ou desconfiança a respeito do que Deus possa fazer por ele.
Esperança
Conforme
a própria palavra ela está vinculada ao futuro (Rm 8.24,25), ela não é uma
simples aspiração por algo vindouro, entretanto vai muito mais além; é uma
certeza da alma. A esperança está ligada a fé, e não deverá ser enfraquecida
pela dúvida (Rm 15.13; Hb 11.1). A esperança do cristão no Senhor deve ser
firme (Rm 5.5; Sl 22.4,5; Is 49.23), a expectativa dele deve ser semelhante a
uma âncora (Hb 6.19-20). São bem-aventurados aqueles cuja esperança é o Senhor
(Sl 146.3,5; Jr 17.7).
Confiança
A
confiança leva a pessoa acreditar em um desfecho feliz de algo que está em sua
mente, quando o indivíduo olha para determinadas coisas com desconfiança é
porque a dúvida está em ação, pois a fé deve ser permanente em Deus, sólida e
bem segura (Sl 33.21,22). “Os que confiam no SENHOR serão como o monte de Sião,
que não se abala, mas permanece para sempre” (Sl 121.1). Deve-se tomar como
exemplo a confiança do profeta Habacuque, conforme ele declara na sua oração
(Hc 3.17,18). Muitas vezes o crente só faz uso da confiança em Deus enquanto
ele satisfaça seus desejos, no entanto, Habacuque desviou o seu foco nas coisas
que eram fontes de riquezas e prazeres declarando que a sua confiança em Deus
estava acima de tudo “...todavia, eu me alegrarei no SENHOR, exultarei no Deus
da minha salvação” (Hb 3.18).
Devemos despojar de nós toda dúvida
e falta de esperança e acreditar nas possibilidades de alcançarmos o que
desejamos. A nossa fé não deve estar focada nas coisas materiais como a única
fonte para saída das crises ou meios de recursos. A nossa confiança deve
sobrepujar em todas as situações, principalmente quando estamos em oração e
súplicas ao Senhor (Tg 1.6).
Pelo
que não temeremos, ainda que a terra se mude, e ainda que os montes se abalem
pela sua braveza (Sl 46.2).
Pr. Elis Clementino
– Paulista – PE
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