ESBOÇO
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TEMA:
MORDOMIA
“Pois
será como um homem que, ausentando-se do país, chamou os seus servos e
entregou-lhes os seus. A um deu cinco talentos, a outro dois e a outro um, a
cada um segundo a sua capacidade. Então partiu” (Mt 25.14,15).
Deus criou o homem e lhe deu a
capacidade para desenvolver suas potencialidades, tanto no cotidiano quanto na
vida espiritual, segundo os dons dados por ele. Nesse episódio aprendemos sobre
a diversidade dos dons, desenvolvimento, fidelidade e prestação de contas.
A
diversidade dos dons
Cada indivíduo recebe dons diferentes,
tanto os naturais quanto os espirituais e aquele que dá conhece a capacidade de
cada um, certamente aquele senhor conhecia o potencial de cada um dos seus
servos, por isso ele distribuiu a cada um conforme a sua habilidade, um recebeu
cinco, a outro dois e a outro um talento (Mt 25.15).
Desenvolvimento
Desenvolver é imprescindível, Deus
capacitou o homem para desenvolver as suas potencialidades, todos são capazes.
Quanto o desenvolver dependia de cada um (Mt 25.16-18). Na lei da semeadura,
quem semear mais, mais colherá; quem semear pouco, pouco ceifará (2 Co 9.6), o
que recebeu cinco produziu outros cinco, o que recebeu dois granjeou mais dois
e o que recebeu um, lamentavelmente enterrou (Mt 25.25).
Fidelidade
requerida
Os senhores exigem dos seus despenseiros
fidelidade, essa lealdade é a única coisa que o indivíduo não pode deixar de
ser. Certo homem precisava viajar chamou seus servos e entregou-lhes seus bens,
para que apenas administrassem. Esses servos deveriam administrar até que ele
voltasse, eles não eram donos dos bens do seu senhor, pois o senhor daqueles
homens prometeu voltar (Lc 19.13).
A
prestação de contas
O senhor daqueles servos prometeu que
voltaria para a prestação de contas (Mt 25.19; Lc 19.13). No sentido espiritual
devemos desenvolver cada dom recebido pelo SENHOR com muito cuidado, pois ele
requererá a nossa fidelidade perante ele “Ora,
além disso, requer-se dos despenseiros que cada um se ache fiel” (I Co 4.2).
O
senhor da parábola é o próprio Jesus Cristo, ele deseja encontrar seus servos
desenvolvendo os dons, naturais e, sobretudo espirituais, ele virá
inesperadamente (Mt 25.13), o que nos foi entregue por ele será requerido (Lc
12.48). “De
modo que cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus” (Rm 14.12).
Pr.
Elis Clementino – Paulista-PE
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