sábado, 1 de outubro de 2016

A UNIÃO CRISTÃ




ESBOÇO 497
TEMA: A UNIÃO CRISTÃ
“Oh! Quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união!” Sl 133.1
            União é um mandamento divino, ponto de partida o crescimento do povo de Deus e para o desenvolvimento saudável de uma sociedade. O salmo 133 é parte da poesia hebraica, cuja mensagem incentivava o povo a manter a união diante da expansão e crescimento de Israel e para nós, os cristãos, é uma advertência divina em que todos são convocados a viverem em união. Esse também foi o desejo de Jesus na sua oração sacerdotal (Jo 17.11).
União, um mandamento divino.
Ao lermos as instruções divinas sobre o tabernáculo, vemos o que o Senhor disse a Moises: “Farás também cinquenta colchetes de ouro, e ajuntarás com estes colchetes as cortinas uma com a outra, e será um tabernáculo” (Ex 26.6). Pois o tabernáculo somente funcionaria quando todas as cortinas estivessem unidas umas às outras (Ex 26.3). Juntar as cortinas com os colchetes significa unir.
União um desejo de Cristo
De uma maneira muito simples, Jesus revelou em sua oração o seu principal desejo: a unidade entre os discípulos, estendendo-se a nós também (Jo 17.23). Essa oração foi confirmada por Paulo na sua carta aos efésios (Ef 4.4-6), porque ele tinha ciência de que a unidade fortalecia a igreja. Melhor entendemos quando lemos em At 4.32. Isso significa que no meio do povo de Deus as coisas só funcionam bem se estiverem em um mesmo espírito, ou seja, se houver unidade (I Co 6.17).
A união da Igreja
È impossível se constituir povo de Deus sem união. A igreja é o corpo de Cristo (I Co 12.12); sem essa unidade torna-se impossível realizar a obra de Deus (Lc 11.17). O segredo do crescimento da igreja primitiva era a unidade (At 2.44-47), mas para isso a igreja precisava estar em um só pensamento (I Co 1.10), e procurar manter esse elo (I Co 1.12,13). Não deve haver divisão de pensamento, pois isso atrapalha a obra de Deus (2 Co 10.5; Fp 4.8; Hb 7.24,25). Para o apóstolo Paulo, o seu prazer ou gozo somente seria completo se a igreja estivesse unida (Fp 2.2; Rm 15.5). Cada crente em particular é um membro do corpo de Cristo, e este não pode estar em desarmonia (I Co 12.20); e nesse corpo todos são importantes, até mesmo os mais fracos (I Co 12.13). Na unidade quando um é honrado, todos são também, se um padece, todos padecem também (I Co 12.26).
Resultado da união
O salmo ilustra algo que era muito preciso para os sacerdotes, “a unção com o óleo” (Sl 133.2). Para ele a união era como unção derramada sobre a cabeça dos sacerdotes, que descia sobre a barba e a orla das suas vestes. O sacerdote ainda hoje é a figura da união. A união traz bênção e vida, e orvalho; e rega e dá a existência (Sl 133.3; 63.1) e congrega o povo (Ed 3.1,3,4). Finalmente, a união na igreja resulta em força (I Co 12.8; 12.17ª; Ec 4.12), força essa promovida pelo Espírito do Senhor (I Cr 12.18). O resultado é crescimento, esse é o propósito de Deus (Ef 4.15; 4.13).
            Que a unidade seja o desejo intenso dos nossos corações no meio do povo de Deus. Esse é o desejo dele para com o seu povo. A união deve estar presente em nós não somente de lábios; o salmo 133 enfatiza a unidade do povo de Deus em todos os momentos, porque assim o Senhor ordena a bênção e a vida para sempre (Sl 133.3).
Pr Elis Clementino – Itapissuma - Pe

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