ESBOÇO
497
TEMA:
A UNIÃO CRISTÃ
“Oh! Quão bom e quão suave é que os
irmãos vivam em união!” Sl 133.1
União
é um mandamento divino, ponto de partida o crescimento do povo de Deus e para o
desenvolvimento saudável de uma sociedade. O salmo 133 é parte da poesia hebraica,
cuja mensagem incentivava o povo a manter a união diante da expansão e
crescimento de Israel e para nós, os cristãos, é uma advertência divina em que
todos são convocados a viverem em união. Esse também foi o desejo de Jesus na
sua oração sacerdotal (Jo 17.11).
União,
um mandamento divino.
Ao lermos as instruções divinas sobre o
tabernáculo, vemos o que o Senhor disse a Moises: “Farás também cinquenta
colchetes de ouro, e ajuntarás com estes colchetes as cortinas uma com a outra,
e será um tabernáculo” (Ex 26.6). Pois o tabernáculo somente funcionaria quando
todas as cortinas estivessem unidas umas às outras (Ex 26.3). Juntar as
cortinas com os colchetes significa unir.
União
um desejo de Cristo
De uma maneira muito simples, Jesus
revelou em sua oração o seu principal desejo: a unidade entre os discípulos,
estendendo-se a nós também (Jo 17.23). Essa oração foi confirmada por Paulo na
sua carta aos efésios (Ef 4.4-6), porque ele tinha ciência de que a unidade
fortalecia a igreja. Melhor entendemos quando lemos em At 4.32. Isso significa
que no meio do povo de Deus as coisas só funcionam bem se estiverem em um mesmo
espírito, ou seja, se houver unidade (I Co 6.17).
A
união da Igreja
È impossível se constituir povo de Deus
sem união. A igreja é o corpo de Cristo (I Co 12.12); sem essa unidade torna-se
impossível realizar a obra de Deus (Lc 11.17). O segredo do crescimento da
igreja primitiva era a unidade (At 2.44-47), mas para isso a igreja precisava
estar em um só pensamento (I Co 1.10), e procurar manter esse elo (I Co
1.12,13). Não deve haver divisão de pensamento, pois isso atrapalha a obra de
Deus (2 Co 10.5; Fp 4.8; Hb 7.24,25). Para o apóstolo Paulo, o seu prazer ou
gozo somente seria completo se a igreja estivesse unida (Fp 2.2; Rm 15.5). Cada
crente em particular é um membro do corpo de Cristo, e este não pode estar em
desarmonia (I Co 12.20); e nesse corpo todos são importantes, até mesmo os mais
fracos (I Co 12.13). Na unidade quando um é honrado, todos são também, se um
padece, todos padecem também (I Co 12.26).
Resultado
da união
O salmo ilustra algo que era muito
preciso para os sacerdotes, “a unção com o óleo” (Sl 133.2). Para ele a união era
como unção derramada sobre a cabeça dos sacerdotes, que descia sobre a barba e
a orla das suas vestes. O sacerdote ainda hoje é a figura da união. A união traz
bênção e vida, e orvalho; e rega e dá a existência (Sl 133.3; 63.1) e congrega
o povo (Ed 3.1,3,4). Finalmente, a união na igreja resulta em força (I Co 12.8;
12.17ª; Ec 4.12), força essa promovida pelo Espírito do Senhor (I Cr 12.18). O
resultado é crescimento, esse é o propósito de Deus (Ef 4.15; 4.13).
Que
a unidade seja o desejo intenso dos nossos corações no meio do povo de Deus. Esse
é o desejo dele para com o seu povo. A união deve estar presente em nós não
somente de lábios; o salmo 133 enfatiza a unidade do povo de Deus em todos os
momentos, porque assim o Senhor ordena a bênção e a vida para sempre (Sl
133.3).
Pr
Elis Clementino – Itapissuma - Pe
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