ESBOÇO
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TEMA: O MENSAGEIRO SEM SUCESSO
“Então
disse o rei: Vai bem com o jovem, com Absalão? Disse Aimaáz: Vi um grande
alvoroço, quando Joabe mandou o servo do rei, e a mim, teu servo; porém eu não
sei o que era”. (2 Sm 18.29)
Em todos os lugares
existem pessoas que se antecipam em para realizar algo que não lhe pertença,
às vezes tomando o espaço de outros. A Bíblia sagrada tem um belo exemplo sobre
Cusi, o cuxita, o emissário e Aimaáz o oferecido, para entregar ao rei uma
mensagem que não lhe pertencia. Às vezes o desejo de realizar algo é mais
forte, embora não se saiba como fazer, Aimaáz queria ser o mensageiro para
trazer as novas ao rei. As pessoas se sentem prazerosas em dar noticias
principalmente quando é uma pessoa influente ou um líder, mas existem também
outros que podem fazer o mesmo serviço. Aimaáz era um homem de bem e
considerado pelo rei (2 Sm 18.27), mas isso não significa que todas as vezes que
necessitasse de um o mensageiro deva ser ele, no entanto quando uma pessoa toma
a frente para fazer que não seja para ele geralmente torna-se uma pessoa antecipada.
Falaremos nesse assunto sobre esses dois mensageiros, um enviado e o outro oferecido.
Os
dois mensageiros
Existem tarefas que são destinadas a
determinadas pessoas, mas é necessário saber se essa ou aquela estará apta a
cumpri-la, porém, cabe ao individuo esperar a sua ocasião, quando isso não
acontecer vem às preterições, e as consequencias podem ser imediatas. O enviado
para levar ao rei a mensagem da morte de Absalão era Cusi (2 Sm 18.21), mas
Aimaáz não se conteve em ficar no seu lugar, quis também ser o mensageiro de
Joabe, porém ele achou que Aimaáz não seria a pessoa ideal para ser o
mensageiro naquele momento e sim Cusi (2 Sm 18.22b), observamos ai uma carreira
cansativa e sem propósito, um sacrifício sem sucesso. Atualmente acontecem as
mesmas coisas, pessoas se adiantam para fazer algo que não lhe é mandado, podia
ser que ele soubesse do acontecimento, mas o que eu questiono aqui é que Aimaáz
não fora diretamente enviado para dar a mensagem, porém ele perante o rei não
sabia o que dizer sobre o acontecimento, apenas ficou enrolando “eu vi um
grande alvoroço, quando Joabe mandou o servo do rei, e a mim, teu servo; porém
não sei o que era” (2 Sm 18.29). A imprudência
de Aimaáz fez com que o rei o deixasse de lado (2 Sm 18.30), o mais
interessante naquele momento era a mensagem e não o mensageiro.
Existem pessoas
que são antecipadas para determinados tipos de coisas, entretanto nem todas
elas estão aptas para fazê-las, as mesmas coisas sucedem em relação às pessoas
piedosas, nem todos têm os mesmos tipos de tarefas e dons, entretanto é
necessário entender que cada um tem uma missão especifica de conformidade a sua
capacidade, tanto nos talentos naturais, quanto nas tarefas espirituais e dons
ministeriais (Ef 4.11). Às vezes as pessoas têm vontade de fazer algo mais,
talvez para agradar alguém, pode ser que esse seja o caso de Aimaáz, que numa
forma de ajudar acabou não ajudando em nada. Devemos entender que mesmo sendo um
mensageiro, não significa que a mensagem esteja com ele. Devemos ter a
consciência que Deus tem outros portadores para anunciar a palavra, embora
tendo a chamada, mas nem sempre a palavra, portanto mensageiro é aquele que ver
e escuta, mas não poderá falar nada se nada tem. Cada um tem o momento da sua
oportunidade, Cusi “negro” era o mensageiro da vez. Portanto há determinadas
coisas que somente devemos fazer quando nos for ordenados.
Sem Corr.
Pr Elis Clementino – Itapissuma - PE
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