sábado, 1 de outubro de 2016

A DÚVIDA



ESBOÇO 528
TEMA: A DÚVIDA
“...o que duvida é semelhante à onde do mar, que levada pelo vento e lançada de uma parte para outra parte.” (Tg 1.6c)
A ambiguidade e a falta de confiança são impedimentos para o desenvolvimento do ser humano. Duvidar no gr. significa diakrino, duvidar, vacilar. A dúvida leva a pessoa a não tomar algumas decisões importantes na vida. A certeza naquilo que a pessoa tem na mente é determinante para ela realizar coisas boas, sobretudo em Deus, ela facilita a tomada de decisões admiráveis. Sucintamente escreverei sobre a dúvida, a esperança e a confiança.
A dúvida
As dúvidas não permitem determinar o que o indivíduo quer, pois o desempenho de cada um em todos os sentidos da vida depende muito das decisões que ele tomar, por isso o indivíduo precisa ter muito cuidado para não ser tomado pela dúvida e falta de confiança, pois cada um é responsável por toda decisão que tomar. Muitas vezes o indivíduo é advertido austeramente para que a dúvida não lhe cause grandes prejuízos “na dúvida não ultrapasse” principalmente nas linhas férreas. As decisões devem ser tomadas seguramente na hora e momento certo. (Os duvidosos permanentes não buscam seus objetivos). A dúvida acontece quando a pessoa não conhece o seu potencial, ela pode ocorrer em alguns momentos, porém não deve ser algo permanente, mas, somente enquanto não ela não define o que realmente quer. A dúvida não é tão danosa, ela faz o individuo refletir na mente antes de fazer a sua escolha, ou seja, sim ou não, vou ou não vou? É nesse momento o indivíduo deve avaliar bem, tanto as impossibilidades quanto as possibilidades com muito cuidado para então decidir.
Dúvida e a falta de confiança em Deus
As duas coisas não devem prevalecer no ser humano, principalmente sobre aqueles que crêem em Deus, pois a dúvida e a falta de confiança “fé” podem influenciam negativamente no seu relacionamento com o criador. “Ora, sem fé é impossível agradar-lhe” (Hb 11.6). Todo individuo deve conhecê-lo mais profundamente para que não haja dúvida e nem desconfiança a respeito do que Deus pode fazer.
A esperança
A esperança conforme a própria palavra ela está ligada ao futuro (Rm 8.24,25) ela não é um simples aspiração por algo futuro, vai muito mais além; é uma certeza da alma. A esperança está vinculada a fé e não deverá haver a dúvida (Rm 15.13; Hb 11.1). A esperança do cristão no Senhor deve ser de tal maneira que não haja dúvida (Rm 5.5; Sl 22.4,5; Is 49.23). A expectativa do cristão deve ter a semelhança de uma âncora (Hb 6.19-20). São bem-aventurados aqueles cuja esperança é o Senhor (Sl 146. 3,5; Jr 17.7).
A confiança
A confiança, ela leva a pessoa acreditar em um desfecho feliz de algo que está em sua mente, quando a pessoa olha para determinadas coisas com desconfiança, é porque a dúvida está em ação. A fé deve ser permanente, sobretudo em Deus, ela deve ser sólida e bem segura (Sl 33.21,22). “Os que confiam no SENHOR serão como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre.” (Sl 125.1). Deve-se tomar como exemplo a confiança do profeta Habacuque expressa na sua oração (Hc 3.17,18), muitas vezes o indivíduo só faz uso da confiança em Deus enquanto ele satisfaça seus desejos, no entanto, Habacuque desviou o seu foco nas coisas que eram fontes de riquezas, no entanto ele mostrou que a sua confiança em Deus estava acima de tudo “...todavia, eu me alegrarei no SENHOR, exultarei no Deus da minha salvação.” (Hb 3.18b).
Devemos nos despojar de toda dúvida e falta de esperança, e crer nas possibilidades de alcançar o que desejamos. A fé não deve está enfocada nas coisas materiais como a única fonte de recurso. A nossa confiança em Deus deve sobrepujar em todas as situações, principalmente quando estamos orando ao Senhor (Tg 1.6).
“Pelo que não temeremos, ainda que a terra se mude, e ainda que os montes se abalem pela sua braveza” (Sl 46.2).
Pr. Elis Clementino – Paulista -PE

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