ESBOÇO
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TEMA:
OS DESAFIOS PARA A IGREJA NOS DIAS ATUAIS
“completai
a minha alegria, para que tenhais o mesmo modo de pensar, tendo o mesmo amor, o
mesmo ânimo, pensando a mesma coisa.” (Fp 2.2).
Notadamente nos
últimos dias a Igreja de Cristo tem sofrido muitos acontecimentos que são
verdadeiros desafios à sua fé cristã, isso vem acontecendo desde o inicio da
igreja primitiva e a tendência é aumentar. O desejo dos pais da igreja era a
permanência da unidade em todos os aspectos para manter a fé, mas, no decorrer
dos tempos à unidade que existia entre nos cristãos aos poucos foi diminuindo
dando lugar a ambição e o individualismo, essas coisas tem gerado grandes
dificuldades no meio cristão em todo mundo. Para a igreja hoje isso tem sido um
desafio para a sua sobrevivência. Lamentavelmente não podemos ocultar essa
realidade, há quem defenda que a igreja não esteja em crise, mas ela está em
sim, crise em todo mundo, pois o número de membros não significa que ela esteja
bem, pode até ser motivo para muitos líderes se ufanarem nos púlpitos dos seus
majestosos templos repletos de pessoas. Eles disputam poder, tem como bandeira
a sigla denominacional como se fosse tudo, mas para Paulo isso não era o mais
importante, ele delineia escrevendo não somente aos crentes de filipos qual
seria o modelo cristão que lhe causasse a maior alegria (Fp 2.2).
Classificaremos alguns desafios para a igreja da contemporaneidade em três
pontos.
1.
A comunhão com Cristo
Ter e manter a comunhão com Cristo é o maior
desafio nos dias de hoje, era um pendão defendido pelos apóstolos, a alienação
dos cristãos com Cristo era necessário para o seu bom desenvolvimento, (Fp
2.1). A comunhão também foi defendida por Jesus mostrando que ela seria
encontrada nas reuniões espirituais, “Pois onde estiverem dois ou três reunidos
em meu nome, ali estou no meio deles.” (Mt 18.20; Lc 24.15; Lc 24.32). A nossa
comunhão deve ser com os irmãos, com Deus e seu filho Jesus Cristo (I Jo 1.3).
A comunhão cristã deixa sua admiração na vida (At 4.13), pois esse é um dos
resultados de uma vida com Cristo, transformada pelo evangelho. Todos os
crentes são chamados para essa comunhão (I Co 1.9), não é fácil o cristão
manter a comunhão com o Senhor, para isso é exigido muitos esforços.
2.
Não contender
A contenda tem sido um dos grandes obstáculos
para a igreja, a autoexaltação e falta de humildade tem causado dificuldades
nos relacionamentos entre membros e até obreiros, por isso Paulo recomenda não
contender, e que haja consideração. “Nada façais por contenda ou por vanglória,
mas por humildade, cada um considere aos outros superiores a si mesmo (Fp 2.3),
“Lembra-lhes essas coisas, ordenando-lhes diante do Senhor que não tenham
contendas de palavras, que para nada aproveitam, exceto para a perversão dos
ouvintes.” (2 Tm 2.14). Evitem essas coisas porque só produzirão maior
impiedade (2 Tm 2.16), as injustiças, os escândalos e tantas coisas que somente
prejudicam o desenvolvimento da igreja, inclusive as decisões que quase não se
ver, tudo isso são resultados dos problemas que a igreja atravessa.
3.
Alegria na comunhão entre irmãos
O amor fraternal está em extinção, esse
é um grande obstáculo para a igreja no tempo presente, são as consequências do
aumento da iniquidade “Por se multiplicar a iniquidade o amor de muitos
esfriará (Mt 24.12). O maior contentamento de Paulo era saber que entre os
irmãos que havia compartilhamento e unidade, “completai a minha alegria, para
que tenhais o mesmo modo de pensar, tendo o mesmo amor, o mesmo ânimo, pensando
a mesma coisa.” (Fp 2.2). A comunhão é: (a) A comunhão é desejada (Sl 133.1);
(b) A comunhão é compartilhamento, se alegrar com os que se alegram e chorar
com os que choram (Rm 12.15); (c) A comunhão abole o individualismo, egoísmo e insensibilidade “Não
atente cada somente para o que é seu, mas cada qual também para o que é dos
outros.” (Fp 2.4).
Jesus, o modelo
para todos, os seus exemplos devem ser imitados, na comunhão com o pai, no
sentimento, humildade, desprovido de qualquer maldade, ele não olhou somente
para si, mas para todos nós, esses mesmos sentimentos devemos ter (Fp 2.5), A
sua humildade não o permitiu se considerou igual a Deus, tomou forma de servo a
se esvaziou (Fp 2. 6,7). Devemos rejeitar qualquer coisa que venha prejudicar a
obra de Deus (2 Tm 2.23), a nossa comunhão e alegria deve ser motivo de gozo
até a vinda do Senhor.
Pr.
Elis Clementino – Paulista - PE
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