sábado, 1 de outubro de 2016

OS DESAFIOS PARA A IGREJA NOS DIAS ATUAIS



ESBOÇO 533
TEMA: OS DESAFIOS PARA A IGREJA NOS DIAS ATUAIS
“completai a minha alegria, para que tenhais o mesmo modo de pensar, tendo o mesmo amor, o mesmo ânimo, pensando a mesma coisa.” (Fp 2.2).
Notadamente nos últimos dias a Igreja de Cristo tem sofrido muitos acontecimentos que são verdadeiros desafios à sua fé cristã, isso vem acontecendo desde o inicio da igreja primitiva e a tendência é aumentar. O desejo dos pais da igreja era a permanência da unidade em todos os aspectos para manter a fé, mas, no decorrer dos tempos à unidade que existia entre nos cristãos aos poucos foi diminuindo dando lugar a ambição e o individualismo, essas coisas tem gerado grandes dificuldades no meio cristão em todo mundo. Para a igreja hoje isso tem sido um desafio para a sua sobrevivência. Lamentavelmente não podemos ocultar essa realidade, há quem defenda que a igreja não esteja em crise, mas ela está em sim, crise em todo mundo, pois o número de membros não significa que ela esteja bem, pode até ser motivo para muitos líderes se ufanarem nos púlpitos dos seus majestosos templos repletos de pessoas. Eles disputam poder, tem como bandeira a sigla denominacional como se fosse tudo, mas para Paulo isso não era o mais importante, ele delineia escrevendo não somente aos crentes de filipos qual seria o modelo cristão que lhe causasse a maior alegria (Fp 2.2). Classificaremos alguns desafios para a igreja da contemporaneidade em três pontos.
1. A comunhão com Cristo
Ter e manter a comunhão com Cristo é o maior desafio nos dias de hoje, era um pendão defendido pelos apóstolos, a alienação dos cristãos com Cristo era necessário para o seu bom desenvolvimento, (Fp 2.1). A comunhão também foi defendida por Jesus mostrando que ela seria encontrada nas reuniões espirituais, “Pois onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estou no meio deles.” (Mt 18.20; Lc 24.15; Lc 24.32). A nossa comunhão deve ser com os irmãos, com Deus e seu filho Jesus Cristo (I Jo 1.3). A comunhão cristã deixa sua admiração na vida (At 4.13), pois esse é um dos resultados de uma vida com Cristo, transformada pelo evangelho. Todos os crentes são chamados para essa comunhão (I Co 1.9), não é fácil o cristão manter a comunhão com o Senhor, para isso é exigido muitos esforços.
 2. Não contender
A contenda tem sido um dos grandes obstáculos para a igreja, a autoexaltação e falta de humildade tem causado dificuldades nos relacionamentos entre membros e até obreiros, por isso Paulo recomenda não contender, e que haja consideração. “Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade, cada um considere aos outros superiores a si mesmo (Fp 2.3), “Lembra-lhes essas coisas, ordenando-lhes diante do Senhor que não tenham contendas de palavras, que para nada aproveitam, exceto para a perversão dos ouvintes.” (2 Tm 2.14). Evitem essas coisas porque só produzirão maior impiedade (2 Tm 2.16), as injustiças, os escândalos e tantas coisas que somente prejudicam o desenvolvimento da igreja, inclusive as decisões que quase não se ver, tudo isso são resultados dos problemas que a igreja atravessa.
3. Alegria na comunhão entre irmãos
O amor fraternal está em extinção, esse é um grande obstáculo para a igreja no tempo presente, são as consequências do aumento da iniquidade “Por se multiplicar a iniquidade o amor de muitos esfriará (Mt 24.12). O maior contentamento de Paulo era saber que entre os irmãos que havia compartilhamento e unidade, “completai a minha alegria, para que tenhais o mesmo modo de pensar, tendo o mesmo amor, o mesmo ânimo, pensando a mesma coisa.” (Fp 2.2). A comunhão é: (a) A comunhão é desejada (Sl 133.1); (b) A comunhão é compartilhamento, se alegrar com os que se alegram e chorar com os que choram (Rm 12.15); (c) A comunhão abole o  individualismo, egoísmo e insensibilidade “Não atente cada somente para o que é seu, mas cada qual também para o que é dos outros.” (Fp 2.4).
Jesus, o modelo para todos, os seus exemplos devem ser imitados, na comunhão com o pai, no sentimento, humildade, desprovido de qualquer maldade, ele não olhou somente para si, mas para todos nós, esses mesmos sentimentos devemos ter (Fp 2.5), A sua humildade não o permitiu se considerou igual a Deus, tomou forma de servo a se esvaziou (Fp 2. 6,7). Devemos rejeitar qualquer coisa que venha prejudicar a obra de Deus (2 Tm 2.23), a nossa comunhão e alegria deve ser motivo de gozo até a vinda do Senhor.
Pr. Elis Clementino – Paulista - PE

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