sábado, 1 de outubro de 2016

ESPERANÇA E CONFIANÇA




ESBOÇO 523
TEMA: ESPERANÇA E CONFIANÇA 
 “Ora, o Deus de esperança vos encha de toda alegria e paz na vossa crença, para que abundeis na esperança pelo poder do Espírito Santo” (Rm 15.13)
            Esperança e a confiança em algo que não alcançamos ainda estão intrinsecamente ligadas à fé, podemos baseá-las em três questões: Qual a ponto de vista do crente sobre a esperança conforme as escrituras? Em que está baseada a nossa esperança? E qual a esperança maior do crente? Para definirmos de forma simples dizemos que a esperança é o ato ou efeito de esperar algo que desejamos, ela está inclusa entre as três grandes virtudes “Fé, esperança e Caridade” (I Co 13.13). A esperança do crente é indispensável, sem ela jamais esperamos nas promessas de Deus.
Qual a ponto de vista do crente sobre a esperança conforme as escrituras?
A esperança, pela sua própria natureza, diz respeito ao futuro (Rm 8.24,25). Entretanto, ela abrange muito mais do que uma simples vontade ou anseio por algo futuro. Esta esperança consiste numa certeza na alma, uma firme confiança sobre as coisas futuras, porque tais coisas decorrem da revelação e das promessas de Deus. Noutras palavras, a expectativa bíblica do crente está profundamente atrelada a uma fé firme (Rm 15.13; Hb 11.1) e a uma sólida certeza em Deus (Sl 33.21,22). A esperança e a confiança caminham juntas, não há esperança sem confiança, a esperança firme do crente é tão firme que não trás confusão (Rm 5.5; Sl 22,4,5;Is 49.23), ela deve estar firmada como uma âncora (Hb 6.19,20). “Bem-aventurado aquele que tem o Deus de Jacó por seu auxílio e cuja esperança está posta no Senhor seu Deus” (Sl 146.5; Jr 17.7).
Qual o fundamento da nossa esperança?
A nossa esperança tem como base, fundamento ou alicerce, ela está fundamentada em três verdades: (1) procede da natureza de Deus; (2) de Jesus Cristo; (3) Da palavra de Deus. Ela não está firmada em conceitos humanos, mas nas escrituras que mostram a fidelidade de Deus para com o seu povo no passado, presente e permanecerá no futuro, “Em ti confiaram nossos pais; confiaram, e tu os livraste” (Sl 22.4), mas quem não conhece a Deus não tem base para se firmar em esperança e confiança (Ef 2.12; I Ts 4.13). A revelação de Jesus através do novo concerto nos induz a ter uma esperança inabalável em Deus, essas verdades alimentam a nossa esperança e confiança no Senhor, embora o nosso inimigo tente arrancá-las de nós, mas não conseguirá porque até na morte o justo tem esperança (Pv 14.32).
Esperança através de Cristo
A nossa viva esperança foi gerada por Deus em nós por misericórdia através do seu filho, nos gerou novamente para uma viva esperança,Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua grande misericórdia, nos gerou de novo para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos” (I Pe 1.3), sendo assim devemos depositar nele toda a nossa confiança (Rm 15.13); Cristo em nós, a esperança da glória (Cl 1.27).
A Palavra de Deus
É o terceiro alicerce da esperança. A palavra de Deus foi revelada por meio dos profetas e apóstolos no passado, Deus os inspirou através do Espírito Santo para escreverem de forma clara e sem erros (2Tm 3.16; 2Pe 1.19-21), pelo fato da sua palavra ser eterna e permanecer nos céus (Sl 119.89), sendo assim devemos depositar toda a nossa esperança e confiança na sua palavra (Sl 119.49, 74, 81, 114, 147; 130.5; At 26.6; Rm 15.4). Tudo quanto aprendemos a respeito das promessas de Deus é através das escrituras sagradas.
A nossa maior esperança não está focada nas coisas materiais, mas nas que estão acima das nossas expectativas, as quais foram preparadas por Deus e não se compara com as terrenas (2 Co 2.9), mas só as veremos com a manifestação de Jesus Cristo e quando todas as nossas tribulações cessarem aqui com a redenção do nosso corpo revestido da incorruptibilidade (Rm 8.18-25; Sl 16.9,10; 2 Pe 3.12; At 24.15), ter uma morada eterna nos céus (2Co 5.1-5; 2Pe 3.13;Jo 14.2). Temos também a esperança de recebermos a coroa da justiça (2Tm 4.8), de glória (I Pe 5.4) e da vida (Ap 2.10). Afinal, temos a esperança da vida eterna (Tt 1.2; 3.7); garantida a todos que esperam, confiam e obedece ao Senhor Jesus Cristo (Jo 3.16,36;6.47;I Jo 5: 11-13). Dessas promessas não temos dúvidas e dela podemos responder a aqueles que nos pedirem razão “Estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há em vós” (I Pe 3.15). Não devemos ter nenhuma dúvida sobre nossa esperança, mostremos as pessoas que não a tem sobre a sua preciosidade, Portanto, aguardemos firmes as confissões da nossa esperança, porque fiel é o que prometeu (Hb10.23).
Pr. Elis Clementino – Paulista -PE

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