ESBOÇO 531
TEMA: VENCENDO BATALHAS
SEM ARMAS
“As
arma da nossa milícia não são carnais, mas poderosas em Deus, para destruição
das fortalezas.” (2 Co 10.4)
Arma, instrumento mais comumente
usada para defesa nos combates ou guerras e caça. Os homens sempre confiaram em
suas armas, embora haja momento que elas não sejam suficientes para garantir-lhes
a vitória. As armas usadas pelo homem podem destruir vidas humanas, entretanto
há uma arma muito mais poderosa do que qualquer outra. Essa não se conhece pela
aparência de arma comum que qualquer ser humano use em guerras. Discorremos com
brevidade sobre a confiança nas armas usadas pelo homem, mostrar que as armas
do Espírito são poderosas e eficazes destruindo as fortalezas dos inimigos
invisíveis nas batalhas espirituais (Ef 6.10-12)
A confiança nas
armas
As
armas sempre deram ao homem a sensação de segurança e poder, por isso algumas pessoas
com uma arma na mão se torna audaciosa sentindo-se muitas vezes altamente capaz
de enfrentar qualquer ataque inimigo e se defender. Houve pessoas que apesar de
confiar em Deus fez uso de arma ao realizar uma obra numa mão e a outra mão no
trabalho (Ne 4.17). Uma arma grande ou pequena não deixa de ser uma arma, ela
pode tanto defender o homem, como tirar a própria vida do seu dono. Saul foi
morto com a sua própria arma de guerra (2 Sm 1.9,10). Davi usou uma arma que
aos olhos seria insignificante para destruir o gigante que atormentava Israel, mas
as armaduras que lhes foram oferecidas por Saul não seriam a ideal, elas atrapalharia
por serem pesadas para ele usá-las (I Sm 17.38,39), Aquelas armas oferecidas
por Saul não seriam elas que derrotaria o gigante, Davi as rejeitou por serem
pesadas não poder manuseá-las. Os propósitos de Deus são inconfundíveis, Davi venceria
não com a sua força e nem através da sua habilidade, mas pela intervenção
divina. Há alguns textos nas escrituras que mostram que não são as armas
humanas capazes de guerrear e vencer os inimigos, no entanto para outros as
fontes de segurança são os carros (Is 31.1; 36.9), cavalos (Sl 33.17; 147.10) e
a menção do nome do Senhor é a maior arma de defesa “Uns confiam em carros
outros em cavalos, mas nós faremos menção do nome do Senhor” (Sl 20.7).
A peleja não é
nossa
Os
métodos de Deus para dar vitória ao seu povo fogem totalmente da razão humana,
quando confiamos nele acontecem grandes resultados por essa confiança “Uns confiam
em carros outros em cavalos, mas nós confiamos no nome do Senhor, o nosso
Deus.” (Sl 20.7). Amplas vitórias Deus deu ao seu povo sem fazerem uso das
armas de guerra, Josafá rei de Judá, temendo os desafios dos inimigos pôs-se a
buscar a ajuda ao Senhor (2 Cr 20.1-4), “Elevo meus olhos para os montes; de
onde me virá o socorro? O meu socorro
vem
do Senhor que fez o seu e a terra.” (Sl 121.1; 124.8). Essa é a maneira mais
acertada para quem quer vencer, Oração e Jejum (2 Cr 20.5-13). A resposta da
oração foi imediata, pois foi através dessa decisão de Josafá que o Senhor se
revelou de forma poderosa através do Espírito Santo, ensinando como ele deveria
fazer (2 Cr 20.14-18). O rei Ezequias estava sendo desafiado pelo exército de
Sanaqueribe (2 Cr 32.1,2), A confiança de Ezequias estava mais em Deus do que
nas armas de guerras (2 Cr 7.7,8). O Senhor enviou um anjo que destruiu todos
os homens do exército da Síria (2 Cr 32.21,22).
A estratégia para a
vitória
Josafá
exorta o povo a ter fé em Deus e em seus profetas, ele ressalta o louvar ao
Senhor, pois era um momento decisivo para Judá, a palavra daquele líder foi
contagiante diante de Judá (2 Cr 20.20,21). Quando Deus está na peleja não
adianta os inimigos se levantarem “Não
temais, nem vos assusteis por causa desta grande multidão, pois a peleja não é
vossa senão de Deus.” (2 Cr 20.15b). Muitas vezes nos assustamos com o
rugido do gigante, mas quem tem a pedra que o mata não deve temer, (você tem as
pedras que matam os gigantes). A oração, jejum, louvor e adoração são armas
capazes de destruir as fortalezas dos inimigos, é somente se revestir das
armaduras de Deus (Ef 6.10-18). Quando Deus resolve dar vitória ele faz com que
até a música influencie na vitória. Na batalha os cantores iriam à frente
louvando a Deus com os seus instrumentos, e os armados atrás (2 Cr 20.21,22), foi
um mover do Espirito, ninguém entendia, os inimigos se destruíram-se entre si, não
precisou Josafá usar as armas (2 Cr 20.23-25). Cumpriu-se a profecia vinda da
parte de Deus a Jaaziel, moço que deu lugar e com muita coragem entregou uma
mensagem de vitória para Josafá. “...Não
temais nem vos assusteis por causa dessa grande multidão, pois a peleja não é vossa, mas de Deus.” (2 Cr 20.15b),
quando Deus está na causa a vitória é certa.
Devemos cumprir alguns requisitos exigidos
por Deus para alcançarmos a vitória, a oração e jejum são os meios pelos quais venceremos,
mas devemos estar atentos à voz de Deus, mas entendemos que é necessário seguir
o exemplo de Josafá, que orou confiantemente e fervor fazendo menção da
fidelidade de Deus para com Abraão (2 Cr 20.3-7). Deus continua o mesmo, a sua
fidelidade é de geração a geração (Sl 100.5; 117.2; 119.90; Lm 3.23). A vitória
é para todos os que buscarem a Deus. Nos
momentos de lutas deve-se seguir o mesmo exemplo na busca do Senhor com oração
e jejum, se fizermos assim certamente Deus nos dará vitória também. “que o Senhor
te ouça no dia da angústia; e o nome do Deus de Jacó te proteja.” (Sl 20.1).
Pr. Elis Clementino
– Paulista-PE
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