sábado, 1 de outubro de 2016

VENCENDO BATALHAS SEM ARMAS



ESBOÇO 531
TEMA: VENCENDO BATALHAS SEM ARMAS
“As arma da nossa milícia não são carnais, mas poderosas em Deus, para destruição das fortalezas.” (2 Co 10.4)
Arma, instrumento mais comumente usada para defesa nos combates ou guerras e caça. Os homens sempre confiaram em suas armas, embora haja momento que elas não sejam suficientes para garantir-lhes a vitória. As armas usadas pelo homem podem destruir vidas humanas, entretanto há uma arma muito mais poderosa do que qualquer outra. Essa não se conhece pela aparência de arma comum que qualquer ser humano use em guerras. Discorremos com brevidade sobre a confiança nas armas usadas pelo homem, mostrar que as armas do Espírito são poderosas e eficazes destruindo as fortalezas dos inimigos invisíveis nas batalhas espirituais (Ef 6.10-12)
A confiança nas armas
As armas sempre deram ao homem a sensação de segurança e poder, por isso algumas pessoas com uma arma na mão se torna audaciosa sentindo-se muitas vezes altamente capaz de enfrentar qualquer ataque inimigo e se defender. Houve pessoas que apesar de confiar em Deus fez uso de arma ao realizar uma obra numa mão e a outra mão no trabalho (Ne 4.17). Uma arma grande ou pequena não deixa de ser uma arma, ela pode tanto defender o homem, como tirar a própria vida do seu dono. Saul foi morto com a sua própria arma de guerra (2 Sm 1.9,10). Davi usou uma arma que aos olhos seria insignificante para destruir o gigante que atormentava Israel, mas as armaduras que lhes foram oferecidas por Saul não seriam a ideal, elas atrapalharia por serem pesadas para ele usá-las (I Sm 17.38,39), Aquelas armas oferecidas por Saul não seriam elas que derrotaria o gigante, Davi as rejeitou por serem pesadas não poder manuseá-las. Os propósitos de Deus são inconfundíveis, Davi venceria não com a sua força e nem através da sua habilidade, mas pela intervenção divina. Há alguns textos nas escrituras que mostram que não são as armas humanas capazes de guerrear e vencer os inimigos, no entanto para outros as fontes de segurança são os carros (Is 31.1; 36.9), cavalos (Sl 33.17; 147.10) e a menção do nome do Senhor é a maior arma de defesa “Uns confiam em carros outros em cavalos, mas nós faremos menção do nome do Senhor” (Sl 20.7).
A peleja não é nossa
Os métodos de Deus para dar vitória ao seu povo fogem totalmente da razão humana, quando confiamos nele acontecem grandes resultados por essa confiança “Uns confiam em carros outros em cavalos, mas nós confiamos no nome do Senhor, o nosso Deus.” (Sl 20.7). Amplas vitórias Deus deu ao seu povo sem fazerem uso das armas de guerra, Josafá rei de Judá, temendo os desafios dos inimigos pôs-se a buscar a ajuda ao Senhor (2 Cr 20.1-4), “Elevo meus olhos para os montes; de onde me virá o socorro? O meu socorro
vem do Senhor que fez o seu e a terra.” (Sl 121.1; 124.8). Essa é a maneira mais acertada para quem quer vencer, Oração e Jejum (2 Cr 20.5-13). A resposta da oração foi imediata, pois foi através dessa decisão de Josafá que o Senhor se revelou de forma poderosa através do Espírito Santo, ensinando como ele deveria fazer (2 Cr 20.14-18). O rei Ezequias estava sendo desafiado pelo exército de Sanaqueribe (2 Cr 32.1,2), A confiança de Ezequias estava mais em Deus do que nas armas de guerras (2 Cr 7.7,8). O Senhor enviou um anjo que destruiu todos os homens do exército da Síria (2 Cr 32.21,22).
A estratégia para a vitória
Josafá exorta o povo a ter fé em Deus e em seus profetas, ele ressalta o louvar ao Senhor, pois era um momento decisivo para Judá, a palavra daquele líder foi contagiante diante de Judá (2 Cr 20.20,21). Quando Deus está na peleja não adianta os inimigos se levantarem “Não temais, nem vos assusteis por causa desta grande multidão, pois a peleja não é vossa senão de Deus.” (2 Cr 20.15b). Muitas vezes nos assustamos com o rugido do gigante, mas quem tem a pedra que o mata não deve temer, (você tem as pedras que matam os gigantes). A oração, jejum, louvor e adoração são armas capazes de destruir as fortalezas dos inimigos, é somente se revestir das armaduras de Deus (Ef 6.10-18). Quando Deus resolve dar vitória ele faz com que até a música influencie na vitória. Na batalha os cantores iriam à frente louvando a Deus com os seus instrumentos, e os armados atrás (2 Cr 20.21,22), foi um mover do Espirito, ninguém entendia, os inimigos se destruíram-se entre si, não precisou Josafá usar as armas (2 Cr 20.23-25). Cumpriu-se a profecia vinda da parte de Deus a Jaaziel, moço que deu lugar e com muita coragem entregou uma mensagem de vitória para Josafá. “...Não temais nem vos assusteis por causa dessa grande multidão, pois a peleja  não é vossa, mas de Deus.” (2 Cr 20.15b), quando Deus está na causa a vitória é certa.
            Devemos cumprir alguns requisitos exigidos por Deus para alcançarmos a vitória, a oração e jejum são os meios pelos quais venceremos, mas devemos estar atentos à voz de Deus, mas entendemos que é necessário seguir o exemplo de Josafá, que orou confiantemente e fervor fazendo menção da fidelidade de Deus para com Abraão (2 Cr 20.3-7). Deus continua o mesmo, a sua fidelidade é de geração a geração (Sl 100.5; 117.2; 119.90; Lm 3.23). A vitória é para todos os que  buscarem a Deus. Nos momentos de lutas deve-se seguir o mesmo exemplo na busca do Senhor com oração e jejum, se fizermos assim certamente Deus nos dará vitória também. “que o Senhor te ouça no dia da angústia; e o nome do Deus de Jacó te proteja.” (Sl 20.1).
Pr. Elis Clementino – Paulista-PE

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